A TV é a grande fábrica de idiotia. Romances fictícios, programas sensacionalistas, filmes pornográficos, as mais sujas baixaria, ênfase à violência. . . Realmente, quem não tem outra opção de entretenimento e acesso à cultura e informação, acaba caindo de cabeça nessa cultura inútil e nociva que compõe o quadro televisivo, absorvendo-a como se fossem essenciais ao dia-a-dia, deixando-se influenciar, pelas bobagens da TV.
Duas perguntas giram em torno desse assunto. O povo realmente compra essa programação ou essa programação é enfiada na cabeça das pessoas?
Sabemos que as exigências do trabalho, e o dia-a-dia das grandes metrópoles pedem uma forma mais dinâmica e abreviada de mantermo-nos informados. Acontece que nem sempre essa busca é satisfatória. Os meios de comunicação em massa transmitem as informações de forma rápida e de fácil acesso, e acabamos tendo-os como única opção.
Daí o excesso de baixarias, apresentadores estúpidos que falam o que quer, mulheres nuas, brigas de casais ao vivo, pessoas sendo feitas de palhaças no centro de São Paulo, músicas sem o menor conteúdo e as mais torpes confusões entram em nossa casa facilmente, infectando e reduzindo a zero a mente do povo. Tipo: “pedala Robinho”, as famigeradas “Pegadinhas do João Kleber”, a grande “Festa do AP”, Programa do Ratinho (que, não tem comentário, é muito tosco), Cidade Alerta (programa em que o apresentador parece estar brigando com o telespectador) e outras que não lembro.
Cabe aos telespectadores ter consciência do que realmente precisamos absorver e selecionar melhores programas e telejornais, buscando atingir um nível satisfatório de qualidade. Se todos soubessem escolher e fazer a peneira, não dando audiência ao que é ruim, o lixo televisivo (Ratinho, Cidade Alerta, Tarde Quente,. sei lá) passaria a não invadir as casas e as mentes da população que, não tendo muita opção de entretenimento, acabam, por fim, ligando a porcaria da TV.